Massa de rendimentos, que é a soma dos ganhos de todos os ocupados, salta 9% em um ano
A taxa de desemprego surpreendeu analistas ao cair de 7,8% no trimestre encerrado em fevereiro para 7,1% em maio. O indicador atingiu o menor nível para o período desde 2014, dez anos antes.
A população ocupada bateu novo recorde e chegou a 101,3 milhões. O emprego no setor privado e as vagas com carteira assinada também atingiram o maior patamar da série histórica do IBGE, iniciada em 2012.
As informações fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgados pelo IBGE nesta sexta-feira.
Há 7,7 milhões de pessoas em busca de uma oportunidade no mercado de trabalho, menor contingente desde 2015
A renda dos trabalhadores ficou estável mas, diante da forte alta na ocupação, a massa de rendimentos – que é a soma do ganho de todos os trabalhadores brasileiros – chegou a R$ 317,9 bilhões, novo recorde, e um salto de 9% em relação a maio do ano passado.
A massa de rendimentos é um termômetro importante para a atividade econômica, porque mede o potencial de consumo dos brasileiros.
Os dados revelam que o mercado de trabalho segue aquecido, mais até do que o esperado pelos economistas. Eles estimavam que o desemprego caísse para 7,3% em maio, segundo projeções do Valor Data.