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Consignado CLT: governo espera que empréstimos com garantia do FGTS superem R$ 100 bilhões em três meses



Informação é do secretário-executivo do Ministério do Trabalho, Francisco Macena. Governo e bancos esperam que os trabalhadores substituam linhas de crédito mais caras, como o CDC ou cheque especial, pela nova modalidade de crédito.


Publicado em Março 24, 2025 por Redação Pontal

O Ministério do Trabalho e do Emprego estima que os desembolsos de novos empréstimos consignados (com desconto na folha de pagamentos) para trabalhadores do setor privado, com garantia do FGTS, superem a marca dos R$ 100 bilhões nos três primeiros meses da modalidade.

A projeção é do secretário-executivo do Ministério do Trabalho, Francisco Macena

“É um programa novo, tem um período de maturação. A expectativa que a gente ouviu dos bancos e de todas instituições financeiras, que vão trabalhar para migrar de imediato, e não sei qual o prazo deles, R$ 85 bilhões dos R$ 320 bilhões que existem de CDC [crédito direto ao consumidor]”, disse Macena, do Ministério do Trabalho, ao g1.
O governo lembra as linhas de CDC possuem juros mais altos. A expectativa do Ministério do Trabalho, e dos bancos, é de que as pessoas busquem o consignado do setor privado para quitar empréstimos que possuem com juros maiores. Com isso, conseguirão uma folga orçamentária no pagamento das prestações mensais.

De acordo com dados do Banco Central, a taxa média dos bancos para CDC, em janeiro deste ano, foi de 5,93% ao mês.
Já no cheque especial das pessoas físicas, a taxa média em janeiro foi de 7,38% ao mês.
Já o consignado ao setor privado, com as regras antigas ainda, que exigiam acordo entre as empresas e os bancos, teve juro médio de 2,92% ao mês em janeiro.
Já o consignado ao servidor público e a aposentados e pensionistas, respectivamente, tiveram juros médios de 1,82% e de 1,75% ao mês em janeiro.
A taxa que o trabalhador vai conseguir no banco vai depender da análise de risco que as instituições financeiras farão com base no seu tempo de trabalho e histórico de operações de crédito, entre outros fatores.

“Fora isso, temos a expectativa que os consignados comecem a ser feitos pela carteira digital para quem não tem carteira de crédito. E que, nos primeiros meses, superem a marca dos R$ 100 bilhões”, acrescentou Francisco Macena, do Ministério do Trabalho.



Reprodução   /    Redação