‘Se o povo quiser que eu seja candidato ao governo de Minas, estou bem preparado’, diz Cleitinho
Em entrevista, o senador ainda fala sobre uma possível aliança com Nikolas Ferreira e critica ‘falta de humildade’ do vice-governador, Mateus Simões.
O futuro de Cleitinho Azevedo (Republicanos – MG) é incerto. Com cinco anos de mandato no Senado Federal pela frente, ele diz ainda avaliar se concorrerá à eleição para governador de Minas Gerais nas eleições de 2026.
O cálculo é menos político e beira o religioso: ele quer um sinal divino que dê aval à possibilidade de trocar Brasília pelo Edifício Tiradentes.
As centenas de mensagens diárias no WhatsApp, as respostas nos stories e os apelos dos apoiadores soam como incentivo para ele.
O senador adia a definição, mas garante: “Se o povo achar que eu devo ser candidato a governador, vocês podem ter certeza que eu estou muito bem preparado”.
A distância das eleições alimenta a dúvida. Enquanto partidos pretendem decidir seus rumos eleitorais em meados de agosto, Cleitinho decidiu esperar a virada de ano.
Ele nega ter dado início a conversas e articulações com o próprio partido e com siglas aliadas para pavimentar a candidatura.
“Só [converso] com o povo no WhatsApp. Se for da vontade de vocês, eu vou. Com o povo converso todos os dias, com o povo e com Deus”, disse em entrevista ao Café com Política.
A incerteza sobre seus adversários também atravessa o cenário, mas, questionado, o senador não demonstra preocupação em concorrer com o vice-governador Mateus Simões (Novo) e o colega Rodrigo Pacheco (PSD), também senador.
Cleitinho garante, entretanto, que abriria mão da própria candidatura se o deputado federal Nikolas Ferreira (PL) despontar como a melhor opção da direita para o governo de Minas Gerais: “O que não falta em mim, graças a Deus, é muita humildade.
A gente pode conversar e se organizar, eu e ele. Como a gente é próximo, não tem sentido sairmos os dois candidatos”.
“Se ele (Nikolas) achar que está preparado e o povo mineiro concordar, não tenho problema nenhum de ter humildade e apoiá-lo”, analisa.
Mas, para ele, uma chapa com os dois não é uma opção. “Acho que é desnecessário. Se ele vier candidato, posso apoiá-lo, né? Se eu for candidato, ele me apoia também. É natural”, considerou.