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Caixão é descartado por funerária em ecoponto de Araxá



Imagens foram registradas no momento do descarte ilegal, no Bairro Santo Antônio. Em nota, a Prefeitura informou que a empresa responsável foi notificada para prestar esclarecimentos.


Publicado em Abril 15, 2025 por Redação Pontal

Uma cena inusitada chamou a atenção dos moradores do Bairro Santo Antônio, em Araxá: funcionários de uma funerária foram flagrados jogando um caixão no ecoponto da região. O descarte irregular foi registrado por câmeras de segurança no último sábado (12)

O local, criado inicialmente para descartar resíduos de construção civil e material orgânico de podas de árvores, acabou se tornando um lixão a céu aberto, já que muitos moradores jogam restos de comida, lixo doméstico, animais mortos, móveis velhos e, agora, até um caixão.

A Prefeitura Municipal de Araxá emitiu uma nota sobre o ocorrido e afirmou que o lixo do local é recolhido regularmente pela Secretaria de Serviços Urbanos e levados para outro local. Além disso, informou que já identificou o responsável pelo descarte e notificou a empresa funerária responsável, exigindo os esclarecimentos.

Um boletim de ocorrência de crime ambiental foi registrado na manhã desta segunda-feira (14) pelo Município. Conforme o registro policial, não havia sinais de que o caixão tenha sido utilizado, aparentando defeito de fabricação. O objeto foi retirado do ecoponto e levado para o pátio da Prefeitura Municipal.

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) informou ao g1 que irá apurar os fatos “a fim de verificar se houve alguma ilicitude no descarte da urna funerária e, caso seja constatada, as medidas legais cabíveis serão adotadas para a devida responsabilização dos envolvidos”, informou em nota.

Após o ocorrido, moradores das proximidades passaram a cobrar do Município uma solução, já que o recorrente descarte ilegal de materiais tem ocasionado mau cheiro e atraído animais peçonhentos.

Outro receio da comunidade local é que o ecoponto acabe se tornando também um criadouro do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue e outras arboviroses.



Reprodução   /    Redação