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Governo divulga concurso da Polícia Penal em meio a protestos da segurança pública por reajuste



Novo edital deve ser publicado no segundo semestre de 2025, com 1.178 vagas para reforço nas unidades prisionais.


Publicado em Abril 16, 2025 por Redação Pontal

O Governo de Minas Gerais anunciou, nesta quarta-feira (16 de abril), a realização de um novo concurso público para a carreira de Policial Penal. A previsão é de que o edital seja publicado no segundo semestre de 2025, com a oferta de 1.178 vagas distribuídas entre diversas regiões do Estado.

A iniciativa, segundo a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), tem como objetivo recompor o quadro de servidores das unidades prisionais e fortalecer o sistema de segurança pública.

Além do concurso, o governo também informou que realizará um Processo Seletivo Simplificado (PSS) para a contratação temporária de 686 agentes penitenciários. A medida, de caráter emergencial, visa atender demandas imediatas do sistema prisional enquanto o concurso público não é concluído.

Os editais, segundo a Sejusp, trarão detalhes sobre cronograma, etapas do processo, vencimentos e conteúdo programático, e serão divulgados nos canais oficiais do governo.

O último concurso para a carreira foi realizado em 2021 e teve 2.420 vagas inicialmente previstas. Ao final do processo, 3.405 candidatos foram nomeados, superando em 985 o número anunciado no edital.

Protestos e reivindicações

O anúncio do novo certame ocorre em meio a manifestações de agentes da segurança pública em Belo Horizonte. Na última terça-feira (8 de abril), cerca de 300 servidores, entre policiais militares, civis, penais, bombeiros e agentes do sistema socioeducativo, bloquearam o trânsito na avenida Afonso Pena, na altura da praça Sete, no centro da capital, para cobrar do governo estadual a recomposição salarial das categorias.

Segundo os representantes do movimento, os salários estão defasados há mais de dez anos. Com palavras de ordem como “Zema caloteiro” e faixas pedindo diálogo, as entidades afirmaram que o congelamento das remunerações tem provocado desvalorização profissional e contribuído para o aumento da violência em Minas Gerais.



Reprodução   /    Redação