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Após Pacheco adotar tom eleitoral, Lula diz já ter governador para Minas em 2026



O presidente da República afirmou ao senador nesta quinta (12 de junho) que, a certa altura da vida, não se faz o que quer, mas a causa empurra.


Publicado em Junho 13, 2025 por Redação Pontal

Após o tom eleitoral adotado pelo senador e pré-candidato ao governo de Minas Gerais Rodrigo Pacheco (PSD) em seu discurso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse, nesta quinta-feira (12 de junho), que deixará o Estado com a certeza de já ter um governador para 2026.

O presidente dividiu um evento do Ministério da Agricultura e Pecuária com Pacheco na sede das Centrais de Abastecimento de Minas Gerais (CeasaMinas), em Contagem, região metropolitana de Belo Horizonte.

A declaração foi dada por Lula já no fim da cerimônia de entrega de 318 máquinas agrícolas a prefeituras por meio do Programa Nacional de Modernização e Apóio à Produção Agrícola (Promaq).

“Vou dizer para vocês: se eu tinha alguma dúvida de um cara que pode ser governador, saio daqui com a certeza de que nós já temos governador para Minas Gerais”, ressaltou o presidente da República.

Embora Lula já tenha manifestado publicamente o desejo de ter Pacheco como candidato em Minas, o senador ainda se mostrava reticente.

Como mostrou O TEMPO no último mês de março, a indecisão do ex-presidente do Congresso Nacional, que chegou a recusar um ministério no governo Lula, preocupava partidos aliados.

Até então, a avaliação era de que a indefinição poderia atrapalhar os planos da centro-esquerda no Estado.

Antes de sugerir que a pré-candidatura de Pacheco ao Palácio Tiradentes é certa, Lula voltou a afirmar que o senador seria, “publicamente, a maior personalidade de Minas hoje”.

“Ontem, eu disse para o Pacheco: é o seguinte, cara, chega uma hora que a gente não faz mais o que a gente quer. Chega uma hora que a gente é empurrado pela causa.

Depois desse governador, que não vou falar o nome, esse Estado não merece um Nikolas (Ferreira, deputado federal) ou um Cleitinho (senador)”, criticou.



Reprodução   /    Redação