O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta segunda-feira (29) que o déficit recorde de R$ 230,535 bilhões em 2023 nas contas públicas do país é resultado da falta de pagamento de dívidas do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, incluindo precatórios e indenizações referentes a redução do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços).
“Desses 230 bilhões praticamente a metade é pagamento de dívida do governo anterior, que poderia ser prorrogada para 2027, e que nós achamos que não era justo com quem quer que fosse o presidente na ocasião. Então a decisão, na minha opinião, acertada, foi amplamente divulgada. Nós fomos ao Supremo (STF) defender a tese de que aquele calote era inconstitucional e eu penso que a opinião pública formada deveria levar em consideração esse gesto do governo de colocar ordem nas contas no primeiro ano de governo”, destacou Haddad.