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Ituiutaba: Stalker que perseguiu médico durante 5 anos sai da penitenciária para cumprir prisão domiciliar em MG



Kawara Walch estava presa preventivamente desde o dia 8 de maio de 2024 em Uberlândia. Entre as condições para o regime domiciliar está não se aproximar do médico. Durante perseguição da vítima, ela chegou a enviar mais de 1.300 mensagens e fazer mais de 500 ligações em um dia.


Publicado em Abril 22, 2025 por Redação Pontal

A artista plástica Kawara Welch Medeiros, de 24 anos, acusada de perseguir um médico de Ituiutaba, teve a prisão domiciliar concedida pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG).

A mulher estava presa desde 8 de maio de 2024 na Penitenciária Professor João Pimenta da Veiga, em Uberlândia, no Triângulo Mineiro.

O alvará de soltura foi cumprido na unidade prisional de Uberlândia no último domingo (20).

O g1 tenta contato com a nova defesa de Kawara, uma vez que os advogados que anteriormente representavam a jovem não estão mais à frente do caso.

Stalker não poderá se aproximar do médico e da família dele

Após quase um ano na penitenciária, o Judiciário converteu a prisão preventiva da acusada em prisão domiciliar mediante a uma série de condições, dentre elas, a de não se aproximar do médico e da família dele.

Além disso, a jovem não pode se ausentar da comarca por mais de 7 dias sem prévia autorização judicial e ficar em recolhimento domiciliar noturno nos dias de semana, das 20h de um dia até as 6h do dia seguinte. Veja outras condições impostas pela Justiça:

Recolhimento domiciliar em período integral aos sábados, domingos e feriados;

Proibição de tentar ou de efetivamente entrar em contato com as vítimas e seus familiares, por qualquer meio e ainda que por pessoa interposta. Essa vedação inclui, por exemplo, ligações telefônicas, mensagens de SMS, e-mail, mensagens por aplicativo e redes sociais (ainda que por pessoa interposta ou por perfil falso);

Proibição de divulgar, por qualquer meio e ainda que por pessoa interposta, qualquer imagem, áudio, mídia, informação ou fatos sobre as vítimas e sobre o processo;

Proibição de usar, para si ou para outrem, ou de ceder, independentemente do fim a que se destina, eventuais dados das vítimas e de seus parentes que tenha posse ou acesso, como, por exemplo, números de telefone, endereço, e-mail, senhas e outros dados digitais ou informações sensíveis.

As investigações foram conduzidas pela Polícia Civil após mais de 40 boletins de ocorrência serem registrados.

Kawara era considerada foragida desde março de 2023 e foi presa pelo crime de stalking, que ocorre quando uma pessoa persegue outra, pessoalmente ou por qualquer outro meio, como telefonemas e mensagens. A pena varia de seis meses a dois anos de prisão.

Fonte: G1 Triângulo



Reprodução   /    Redação