O Ministério dos Direitos Humanos informou, na noite desta quinta-feira (22/2), que tem adotado ações na Ilha do Marajó, no Pará, para o combate do abvso e da explor4ção s3xual de crianças e adolescentes.
A nota dos Direitos Humanos foi divulgada após um vídeo circular nas redes sociais da cantora Aymeê Rocha em um reality show evangélico. Na canção, a jovem fala sobre a explor4ção de crianças no arquipélago paraense.
“Enquanto isso no Marajó, o João desapareceu esperando os ceifeiros da grande seara”, diz um trecho da música. Depois da repercussão da apresentação, vídeos de crianças em situação de vuln3rab1lidade social na Ilha do Marajó também começaram a ser compartilhados.
O Ministério dos Direitos Humanos reforça que não se pode associar as imagens de vulnerabilidade social à explor4ção s3xual de crianças e adolescentes no arquipélago.
“A realidade de explor4ção s3xual na região sabe-se preocupante e histórica, mas não autoriza sua utilização de forma irresponsável e descontextualizada. Isso apenas serve ao estigma das populações e ao agravamento de riscos sociais”, destacou a pasta de Silvio Almeida.
“As ações do Cidadania Marajó contam com apoio das forças de segurança federais, a exemplo da Polícia Federal [PF], da Polícia Rodoviária Federal [PRF], do Ministério da Defesa e da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Pará, no sentido de desarticular redes de explor4ção, abvso e viol3ncia s3xual”, frisa.
O Ministério dos Direitos Humanos também destacou que fechou parceria com a Universidade Federal do Pará com investimento de R$ 1 milhão, sendo R$ 500 mil voltados ao Marajó, para implementação da Escola de Conselhos no Pará, que atenderá dezenas de conselheiros tutelares.