MG lidera exportações com US$ 13,8 bi no quadrimestre
Estado mineiro alcança superávit de US$ 8 bilhões e diversifica produtos exportados, mantendo a segunda posição no ranking nacional.
Minas Gerais se destaca no cenário nacional ao registrar US$ 13,8 bilhões em exportações no primeiro quadrimestre de 2025.
O resultado, divulgado nesta quinta-feira (15), representa um aumento de 2% em relação ao mesmo período do ano anterior. Além disso, o estado alcançou um superávit de US$ 8 bilhões em sua balança comercial.
Responsável por 12,8% de todas as exportações do Brasil, Minas Gerais também se posicionou como o quinto maior importador, com US$ 5,8 bilhões em compras internacionais.
Esse montante representa um crescimento de 18% em comparação com o primeiro quadrimestre de 2024. O fluxo comercial total do estado atingiu US$ 19,6 bilhões, um aumento de 6,3%, colocando Minas como o terceiro maior do país nesse quesito.
A secretária de Estado de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais, Mila Corrêa da Costa, enfatizou a importância das políticas públicas estaduais para o bom desempenho do estado no comércio exterior.
“A marca do estado como segundo maior exportador no quadrimestre reforça a importância das políticas públicas estaduais para destacar Minas no comércio exterior. Isso está na diversidade de produtos comercializados, no incentivo às cadeias produtivas e no crescimento da indústria mineira”, afirmou.
Superávit da balança comercial mineira em ascensão.
Apenas em abril, as exportações de Minas Gerais somaram US$ 3,7 bilhões, um crescimento de 5,7% em relação ao mesmo mês de 2024.
O saldo da balança comercial no mês foi de US$ 2,3 bilhões, consolidando o estado como o segundo maior exportador e com o segundo maior superávit do Brasil.
As importações em abril totalizaram US$ 1,4 bilhão, um aumento de 7,3% em comparação com o ano anterior. Minas manteve a quinta posição entre os maiores importadores, respondendo por 6,5% do volume nacional.
O fluxo comercial em abril atingiu US$ 5,2 bilhões, representando um crescimento de 6,1% em relação ao mesmo período de 2024, o terceiro maior do país.