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Mineira que afirmou ser a primeira astronauta brasileira é desmentida pela NASA



A declaração gerou ampla repercussão. No entanto, foi desmentida pela NASA, a agência espacial dos Estados Unidos.


Publicado em Junho 12, 2025 por Redação Pontal

A mineira Laysa Peixoto, 22, natural de Contagem (MG), afirmou nas redes sociais que uma empresa a escolheu como a primeira astronauta brasileira para participar de uma missão espacial.

A declaração gerou ampla repercussão. No entanto, foi desmentida pela NASA, a agência espacial dos Estados Unidos.

Publicação no insta

Em publicação no Instagram, Laysa declarou que a empresa privada Titans Space a escolheu como “astronauta de carreira” para o voo inaugural previsto para 2029.

Ela disse ainda que faz parte da “turma de 2025” e que atuará em missões tripuladas para estações espaciais. Além disso, ela mencionou que participará de viagens à Lua e a Marte.

Negativa da NASA

Procurada, a NASA afirmou que Laysa não é funcionária, pesquisadora principal ou candidata ao programa oficial de formação de astronautas da agência.

Em nota, também destacou que não possui qualquer vínculo com a Titans Space, nem com a suposta missão à qual a brasileira diz estar vinculada.

“Embora geralmente não façamos comentários sobre indivíduos específicos, este indivíduo não é funcionário da NASA, pesquisador principal ou candidato a astronauta.

A agência também não é afiliada à missão espacial Titans”, afirmou a NASA.

Laysa afirma ter participado do programa L’Space, da NASA. Mas a agência esclarece que se trata de um workshop educacional voltado a estudantes.

Assim, não é um estágio ou contratação. “É inadequado alegar afiliação à NASA como parte dessa oportunidade”, diz a nota.

FAA

A FAA (Administração Federal de Aviação dos EUA), responsável pela regulação de voos comerciais espaciais no país, também negou que a Titans Space possua licença para realizar voos tripulados com fins comerciais.

A empresa, por sua vez, confirmou que selecionou Laysa para uma futura missão, mas não especificou se ela participará como astronauta profissional ou turista espacial. A companhia comercializa viagens ao espaço a partir de US$ 1 milhão.

O nome da jovem não aparece na lista pública da equipe técnica da missão prevista para 2029.

Para ingressar no corpo de astronautas da agência, os requisitos incluem diploma de mestrado em áreas técnicas ou científicas e pelo menos dois anos de experiência profissional.

Em alguns casos, são necessárias mil horas de voo como piloto.

Segundo registros públicos, Laysa cursou dois períodos de física na UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais). No entanto, ela trancou a matrícula após se mudar para os Estados Unidos, onde vive atualmente.



Reprodução   /    Redação