Últimas Notícias Política Educação  Saúde Segurança Cultura Social Esportes PontalCast
Ituiutaba Prata Uberlândia Santa Vitória Campina Verde Capinópolis Itapagipe Gurinhatã Cachoeira Dourada

Petição pede para STF investigar Zema e Nikolas por irem em ato de Bolsonaro

Ex-presidente do PSOL de Minas argumenta que pedido tem conexão com investigação dos ataques às sedes dos Três Poderes em janeiro de 2023


Publicado em Março 1, 2024 por Michel Nascimento

A ex-presidente do PSOL de Minas Gerais Sara Azevedo pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para investigar se o governador Romeu Zema (Novo) e o deputado federal Nikolas Ferreira (PL) teriam utilizado recursos públicos para financiar a ida a São Paulo, onde participaram, no último domingo (25/2), do ato encabeçado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A petição, ajuizada na última terça-feira (27/2), pede que o ministro Alexandre de Moraes instaure inquérito de ofício para investigá-los.

Para a ex-presidente do PSOL, a postura de Zema e Nikolas caracterizaria peculato, ou seja, a apropriação de dinheiro, valor ou qualquer bem imóvel por um funcionário público em proveito próprio ou alheio. “Ao utilizarem recursos públicos para participar de protesto político-partidário, em especial protesto que confronta as instituições públicas e o regime democrático, os noticiados incorrem no crime de peculato, em sua forma consumada”, argumenta.

Além disso, Sara, que foi candidata ao Senado em 2022, alega que, “ainda que o ordenamento jurídico pátrio não tipifique a conduta de peculato”, a postura configuraria emprego irregular de verbas ou rendas públicas. “Nikolas e Zema acompanharam o ato e, segundo relatos de diversos cidadãos, utilizaram, para tanto, do aparato público: passagens aéreas custeadas pelo Poder Púbico, carros oficiais, segurança pública e outros possíveis recursos públicos”, complementa.

Ao defender a competência do STF para analisar a petição, a ex-presidente do PSOL defende que a petição tem conexão com o inquérito, relatado por Moraes, que investiga os ataques às sedes dos Três Poderes em janeiro de 2023. “Importante citar que o ato (de São Paulo) apresenta conteúdo reivindicatório que confronta a pertinência da investigação atualmente perpetrada pela Polícia Federal que investiga agentes políticos em possível crime de atentado ao Estado Democrático de Direito”, aponta.



Reprodução   /    Redação